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MÊS DE MARÇO: CARMIM

Foto do escritor: VOGUEVOGUE

Anteriormente detentora da coroa no Impop, a recém-chegada ao Pornopop está preparada para tomar o poder! Carmim, previamente conhecida por Tammi, relançou seu primeiro álbum sob novo nome ‘Eletroplasma’ este mês. A artista comenta sobre a nova guinada na carreira, seu disco "surrealista", e próximo álbum.


Carmim para a Vogue - 1/4
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Vogue: Olá, Carmim, tudo bem?

Carmim: Olá, querida, tudo certo e por aí?


Vogue: Um delícia! Aliás—Carmim. Tammi. Ainda há certa confusão?

Carmim: Da minha parte não há confusão alguma, pois subi alguns degraus, tanto artisticamente e como pessoa. Acredito que o público já aceitou a mudança e me enxerga como Carmim.

É impossível apagar a carreira de Tammi, e sou totalmente grata, pois foi meu ponto inicial para aprender com o RPG.


Vogue: E a mudança de nome também está intrinsecamente ligada a sua mudança de plataforma. Como isso aconteceu?

Carmim: A mudança de nome está ligada sim a mudança da plataforma. A partir do momento que decidi migrar para o SL, decidi também começar do zero artisticamente.

Com isso, pude reformular meus novos anseios como artista e projetar uma linha para o futuro de Carmim.


Vogue: E partindo para o Pornopop existem novas exigências a serem cumpridas, tanto pessoais quanto vindas do público e mídia. Ainda mais você que é bastante requisitada por outras artistas em produções, e, mais recentemente, direção de vídeos. Como você lida com essas expectativas preconcebidas da música que você deveria estar fazendo?

Carmim: Realmente as exigências são maiores, já que estamos lidando com a plataforma da maioria dos artistas virtuais. Minha mudança de plataforma é recente e isso cria uma certa expectativa quanto ao trabalho que entrego, mas só o tempo e juntamente com a minha experiência poderá moldar melhor meu trabalho como diretora, editora e etc.

Trabalhar com outros artistas, além de incentivador, é uma forma de criar essas experiências e evoluir nas diversas áreas.


Vogue: Suas letras por vezes tocam questões devastadoras—ansiedade, conflitos sociais—mas seus discos se tornaram cada vez mais exuberantes e bonitos. Uma prova disso é o ‘Eletroplasma’. Você vê sua música como escapista?

Carmim: Vejo sim! Toda minha arte criada ao longo dos anos no RPG serve como escapista. Sempre fui ligada a música na RL. Transformar minhas ideias e conceitos em forma de canções/vídeos, me possibilita escapar do mundo real e criar um universo particular de fantasias.

Desde o momento que cheguei a comunidade virtual, sabia que precisava separar as coisas, mesmo que ambas estejam conectadas—vida virtual/vida real—e assim conseguir exercer minhas criações como escape das turbulências do dia a dia.


Carmim para a Vogue - 2/4
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Vogue: O ‘Eletroplasma’ pode ser considerado surrealista?

Carmim: Sim, como eu disse anteriormente, esse escape da insatisfações, desequilíbrios e contradições do mundo real, ajudaram a formatar o conceito do disco, que aborda temas naturais e conflitos que são transformados em surrealismo. Expressar as vivências da vida real no ‘Eletroplasma’ é como uma fonte jorrando as realidades paralelas.


Vogue: Em “Nirvana”, do ‘Pandemia’, você pergunta “acha justo ser controlado, e fechar os olhos pra essa opressão?”, e em “SKYLINE”, do ‘Eletroplasma’, você diz que “além da linha do horizonte há uma utopia onde podemos crescer”. Expressar esperança através do seu trabalho ficou mais difícil à medida que o mundo, digamos... piorou, no aspecto político, social, econômico histórico mundial?

Carmim: Na realidade acho que me dá mais gás para expressar meus anseios. A crise que atinge nosso mundo não é contemporânea, ela sempre existiu em ciclos, e existimos com ela. Escrever sobre os conflitos e utopias se tornou um prazer, já que me sinto ligada na área de humanidades. Gosto de transformar tudo que estudo ou aprendo em músicas e conceitos.


Vogue: Poxa, Carmim, tudo com você é na base do conceito, aclamação, coesão... Mas e aí, vamos de VOGUING? Te digo um nome e você diz se faria #VOGUING ou não com essa pessoa. Preparada?

Carmim: Amo. Vamos lá!


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Vogue: Maicow Reveley.

Carmim: Apesar das polêmicas e divisões do RPG, admiro o recente trabalho de Maicow que trouxe visuais interessantes e belos. Então, sim!


Vogue: Inui.

Carmim: Inui é uma das pessoas que me deu suporte na mudança de plataforma e sempre está disposta em me aconselhar. Com toda certeza mandamos um voguing!


Vogue: David Kwon.

Carmim: Acredito que David se esforça para evoluir como artista, mas... Acho que faria...


Vogue: Venus James.

Carmim: Venus? Hm... Esteve ao meu lado durante os anos na plataforma IMVU, apostando em dicas e opiniões que pudessem elevar meu trabalho. Portanto, sim!


Vogue: Por último... Tammi Dallas

Carmim: Apesar de morta, seu legado ainda vive em mim. Voguing nos nossos corações e memórias.


Carmim para a Vogue - 4/5
Carmim para a Vogue - 4/5

Vogue: Além de compositora, produtora musical e filantropa nas horas vagas, você se descobriu diretora de videoclipes! Ao publicar seus primeiros vídeos na plataforma nova, não demorou muito para dirigir clipes para artistas como Gabi e Sara. Há quanto tempo você escondia mais esse talento de todos?

Carmim: Eu sempre gostei de editar vídeos aleatórios e com isso juntei um pouco de informações. Na antiga plataforma, não me sentia livre pra expressar minhas ideias da forma que gostaria, e portanto preferia não apelar. Com os novos rumos que tomei, busquei aprimorar as informações que continha, juntamente as novas para realizar meus trabalhos como diretora.


Vogue: E chegou o momento que todos estávamos esperando. Os sons das ondas ainda contrastam com o ‘Eletroplasma’, mas você já está partindo para um novo projeto. Me conta sobre teu novo álbum! A produção da Vogue me contou que se chama *****...

Carmim: Sim, o novo álbum já está em processo criativo e (espero que) bem perto de sair. Vou apostar novamente em algo dance, porém explorando um gênero que até então, não me envolvi totalmente. Gostaria de aproveitar o momento para revelar que o álbum se chama 'Megalomania', e sugestivamente como o nome já diz, fala sobre a loucura e obsessão do poder.


Vogue: Quando penso no seu trabalho como um todo, muito é sobre criar e habitar paisagens alternativas. Em 'Locomotiva' você é uma cowgirl sedenta por vingança, 'Pandemia' uma alienígena que veio à Terra para transformá-la numa rave sem fim, 'Cosmogonia' uma viajante no espaço, e por último ‘Eletroplasma’, que soa como alguém murmurando poesias sob o pôr do sol... Como você comentou anteriormente, de onde vem o desejo de ser uma construtora de mundos e como vai aplicar isso no seu próximo álbum?

Carmim: A parte interessante da música virtual é criar mundos e aplicá-los de forma coesa. Para o 'Megalomania' estou preparando um mundo cheio de regras e totalitarismo. Ser uma personagem ambígua que está no poder, tomada por esse sentimento, mas que também resiste a si mesma.


Vogue: Me inclua nesse hit! Amore, o que é bom dura pouco e assim se encerra nosso tempo. Obrigada pela companhia, foi um prazer! E seguimos ansiosos pelos próximos lançamentos e principalmente pelo lead do 'Megalomania'!

Carmim: Obrigado pela excelente entrevista! Mil beijos e aguardem pelas novidades. <3


Carmim para a Vogue - 5/5
Carmim para a Vogue - 5/5

'Eletroplasma' e os esplêndidos videoclipes da era estão disponíveis no canal de Carmim no YouTube. Confira agora mesmo!


Capa da VOGUE do mês de março com Carmim
Capa da VOGUE do mês de março com Carmim

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